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Voice Commerce: Compras por Comando de Voz com Alexa e Google – Bem-vindo à Era do ‘Ok, Google, quero pizza’

Sabe aquele futuro dos Jetsons que prometeram pra gente? Bom, ele pode até não ter carros voadores (ainda), mas se tem uma coisa que a ficção acertou em cheio foi no voice control. E se antes a gente pedia pra assistente virtual tocar uma playlist ou dizer a previsão do tempo, agora ela já tá abrindo caminho no território sagrado das compras. Sim, senhoras e senhores, estamos falando de Voice Commerce – ou, para os íntimos, compras por comando de voz.

Vamos mergulhar nessa revolução silenciosa (com trocadilho, sim), entender como Alexa, Google Assistant e companhia limitada estão transformando o e-commerce, e, claro, o que isso significa pra você, sua marca, sua avó e até o cachorro (que talvez peça ração com um latido no futuro).

1. O que é Voice Commerce? E por que você deveria se importar ontem?

Voice Commerce é o uso da tecnologia de comando de voz para realizar compras online. Em vez de digitar no site ou app, o consumidor simplesmente diz:
“Alexa, compre sabão em pó”
ou
“Ok Google, adicione pilhas à minha lista de compras.”

Simples assim. E é aí que começa a mágica (ou o caos, se você tem filhos que acham divertido pedir 20 brinquedos no Alexa).

Mas não é só uma modinha passageira?

Spoiler: não é. Segundo uma pesquisa da OC&C Strategy Consultants, o comércio por voz já movimenta bilhões e deve ultrapassar os 40 bilhões de dólares em transações até o final da década. Só nos EUA, 35% dos usuários de assistentes de voz já fizeram compras via comando de voz.

E por aqui? Bom, no Brasil o movimento ainda é tímido, mas não se engane: o crescimento é exponencial – especialmente com a popularização das casas inteligentes, da IoT e da praticidade acima de tudo.

2. O Ecossistema: Alexa, Google Assistant e os donos do pedaço

O Voice Commerce depende de três coisinhas básicas:

  • Um dispositivo inteligente com assistente de voz
  • Uma plataforma de e-commerce integrada
  • E, claro, o consumidor querendo comprar sem levantar da cadeira

As duas gigantes que dominam esse mercado são:

Amazon Alexa

A rainha do Voice Commerce. Afinal, estamos falando da Amazon, que criou a Alexa e não por acaso tem um botão mágico que compra direto na loja deles.

Comandos como:

  • “Alexa, reordene papel higiênico.”
  • “Alexa, onde está meu pedido?”
  • “Alexa, compre um presente para o João.”

Tudo isso já funciona de forma integrada, e com Prime, o frete chega antes do seu café esfriar.

Google Assistant

Mais voltado pra integração com múltiplas plataformas, o Google tem uma abordagem mais “democrática”. Ele não tem uma loja própria, mas integra com varejistas, apps e serviços.

Exemplos:

  • “Ok Google, onde posso comprar tênis Nike tamanho 42?”
  • “Ok Google, peça uma pizza no iFood.”
  • “Ok Google, adicionar leite à lista de compras no Mercado Livre.”

O diferencial aqui está no ecossistema Google – Gmail, Maps, Shopping, Ads, tudo conectado. E isso é ouro para estratégias de SEO e marketing.

3. O Impacto nas Estratégias de SEO: quem não otimizar, dança (sem música)

E já que tocamos na palavra mágica do momento: SEO, vamos ao que interessa.

Voice SEO é outro rolê

Você, profissional de marketing ou dono de loja online, precisa entender que as buscas por voz são diferentes das digitadas. São mais naturais, mais conversacionais, mais… humanas.

Exemplo prático:

  • Busca digitada: “melhor fone bluetooth barato”
  • Busca por voz: “Qual o melhor fone de ouvido bluetooth por menos de 300 reais?”

Então, como otimizar para voz?

  1. Use linguagem natural nos textos do seu site.
  2. Crie FAQ com perguntas completas, que reflitam como as pessoas falam.
  3. Invista em featured snippets – aquele parágrafo mágico que aparece no topo do Google.
  4. Trabalhe SEO local: “Onde encontro loja de vinhos perto de mim?”
  5. Tenha um site rápido e mobile friendly (Google não perdoa).
  6. Pense em intenção de busca e não só palavras-chave.

Voice commerce exige que sua marca seja encontrável com facilidade, como se estivesse na ponta da língua do algoritmo.

4. Os benefícios (e os riscos) para o consumidor

Benefícios:

  • Velocidade: Compra em segundos.
  • Praticidade: Mãos livres. Perfeito enquanto você cozinha ou troca a fralda.
  • Personalização: A IA aprende com você. Seu histórico vira sugestão.
  • Acessibilidade: Ajuda pessoas com deficiência visual ou dificuldades motoras.

Riscos:

  • Compras não intencionais: Crianças, papagaios falantes e adultos distraídos podem ser perigosos.
  • Falta de interface visual: Difícil comparar produtos, preços ou ver avaliações.
  • Privacidade: Sim, o microfone tá sempre ouvindo. Já pensou?

5. E para as marcas? Oportunidade ou cilada?

Se você tem uma marca e ainda não está de olho nesse mercado, talvez seja hora de repensar. O Voice Commerce não é tendência, é realidade em expansão.

Oportunidades para empresas:

  • Criar skills (na Alexa) e actions (no Google) específicas para sua loja.
  • Automatizar vendas de produtos recorrentes.
  • Se integrar a marketplaces por voz.
  • Criar experiências de compra mais naturais.

Ciladas possíveis:

  • Falta de controle sobre branding visual.
  • Dificuldade em oferecer upsells/cross-sells no ambiente de voz.
  • Dependência de poucas plataformas (Amazon, Google).

6. Casos de uso que já estão rolando (sim, agora mesmo)

  • Domino’s Pizza: Peça uma pizza com uma frase. E ela chega quentinha.
  • Nestlé: Tem receitas guiadas por voz via Alexa.
  • iFood: Integração com Google Assistant pra pedir comida.
  • Magazine Luiza: Desenvolveu skill de voz para navegação e consulta de produtos.

Esses cases mostram que não é coisa de futuro distante, é coisa de presente acelerado.

7. Como preparar sua empresa para o Voice Commerce?

Dicas práticas (com carinho):

Comece pequeno:

Crie respostas para perguntas frequentes em linguagem natural. Isso já ajuda muito no SEO por voz.

Integre com marketplaces:

Estar presente na Amazon ou ter um app compatível com Google Assistant já te coloca no jogo.

Desenvolva skills ou actions:

Contrate uma agência ou dev especializado e crie experiências úteis.

Teste com usuários reais:

Use feedback para melhorar a experiência de voz. A interação é mais sensível e exige sutileza.

Pense em UX sem tela:

Como explicar, convencer, vender – tudo isso sem mostrar nada. Parece difícil? É. Mas é o futuro.

8. O Futuro: o que vem depois do “Ok Google”?

Prepare-se para:

  • Assistentes com mais contexto (sabem se você está com fome ou atrasado).
  • Integração com wearables e carros (compra por voz no trânsito? Sim).
  • Comércio preditivo: A Alexa vai sugerir comprar antes que você perceba que precisa.
  • Experiências multimodais: voz + tela + realidade aumentada.

Estamos falando de um cenário onde a interface desaparece. E as marcas precisam estar na mente e na fala do consumidor, literalmente.

Conclusão: o silêncio que vende

Voice Commerce é mais do que uma buzzword da moda. É a consolidação de um novo comportamento de consumo: rápido, prático, conversacional e assistido por IA.

Quem se adaptar rápido, colhe os frutos. Quem ignorar, vai ver seus concorrentes sendo recomendados pelo Google enquanto ainda está pensando em atualizar o site.

A pergunta agora não é mais “quando o Voice Commerce vai explodir?”, mas sim:

“Sua marca está pronta pra ser chamada pelo nome em voz alta?”

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